Parece simples ficar sem postar no blog, não é? Mas não, não é tão simples. Não, ao ponto somente "mecânico" ou habitual de se sentar na frente da tela e escrever algo, por mais simples que seja.
Há muitas cobranças do lado de cá... contra tempos, falta de vontade, assunto repetitivo, preguiça, outros meios de comunicação mais ágeis, interatividade em queda, vontade de mudar o layout, falta de estímulo em trazer assuntos já esgotados mentalmente, esquecimento, perda de alguns hábitos... tantos e tantos motivos, tantas e tantas desculpas e justificativas...
Impossível recuperar um ano de escrita passada em brancas nuvens... já escrevi uns nove posts e deletei antes mesmo de publicá-los, ainda quando os deixei em formato rascunho...
E nesses pouco mais de 365 dias que se passaram, tantas novas situações surgiram... peças novas, criações diferentes, concepções sob novas formas e até uma nova marca para o meu atelier...
Nasceu em 19 de março de 2014 a Mar de Pano... é o mesmo atelier basicamente, mudando a marca que carreguei desde 2008, quando criei o Atelier Vanessa Maurer...
Gosto dessa coisa de mudar, de trazer novos olhares e ideias, de acordo com a fase que estamos passando na vida... é uma forma de se despir e despedir de certas passagens e conceitos, trazendo à tona o novo, o amadurecido, o que irá ser trabalhado e lapidado naquele momento em que se vive...
Mesmo assim, com vontade de virar do avesso tudo o que envolve o passado, certas marcas estão calcadas e fortemente alicerçadas em nós e na leitura que fazem... isto se chama personalidade!
Não posso mudar certas coisas, transforma-las em memórias virtuais e afetivas apenas... posso refina-las, agregando a estas um novo olhar, um apreço mais apurado, uma forma de burilamento interior, que irá refletir ao redor, conservando na essência a identidade que carrego...
Vou mostrar uns novos trabalhos que andei fazendo... peças diferentes até então, das que todos estão acostumados a ver por aqui...
E quem sabe eu volte a escrever algumas histórias novamente... minhas, do meu mundo, da minha maneira de lidar nessas paragens do caminho que tenho traçado, e que ainda tenho que seguir...
