Ah como é bom se dar e oferecer certos prazeres na vida... por vezes, eles podem ser até simples no gesto, mas profundos no sentido...
Sinto muita falta das noites em que minha melhor amiga ia na minha casa... e lá, na acolhida do lar, ficavamos horas a fio conversando sobre as nossas vidas... falavamos sobre os filhos, o trabalho, o casamento, as amizades, as festas porvir e as que já foram... falavamos sobre tudo o que os nossos sentimentos permitia-nos vivenciar... Hoje porém, nos restringimos ao telefone apenas... "matamos" as saudades uma da outra, quando ouvimos o som da voz, quando sofremos ou nos alegramos com as notícias...
Os cafés de hoje, se tornaram um misto de conversas do cotidiano, com o noticiário dos acontecimentos da cidade (adoro essas coisas, rs)... as poucas oportunidades que tenho de tomar uma boa xícara de café com alguém, são regadas de histórias sobre os personagens mais memoráveis e ilustres da cidade... em que fico sabendo quem é quem, quem faz o que, onde fica tal coisa, o que fulano fez e por ai vai... é divertido (às vezes me sinto um personagem de novela do interior) e ao mesmo tempo, é instrutivo... são através dessas informações, que consigo descobrir onde comprar tal coisa, onde encontrar outras, com quem falar sobre esse ou aquele assunto...
Os costumes daqui são diferentes de onde venho... isso é totalmente natural... afinal, São Paulo é uma cidade enorme, por vezes impessoal e sem tempo para amenidades da vida corriqueira... aqui não... a prosa rola solta, as conversas são sobre a vida mesmo, desde as mais pequenas tais como, saber onde se compra um camarão bem fresco e barato, ou para divulgar sobre um bingo de coisas para o lar... até discussões filosóficas nos saraus do Museu Nacional do Mar...
Cada boa xícara de café, tem sua história acompanhando... tem o seu lado sentimental junto... de um lado, aquece e conforta o paladar... por um outro, aquece a alma e conforta o espírito...
Não importa o lugar, não importa o motivo, não importa como... temos que prestar atenção também no caminho que a fumacinha da xícara aquecida percorre... é para lá, às vezes próxima do corpo, às vezes próxima do espírito, que o nosso sentido caminha junto...
Sinto muita falta das noites em que minha melhor amiga ia na minha casa... e lá, na acolhida do lar, ficavamos horas a fio conversando sobre as nossas vidas... falavamos sobre os filhos, o trabalho, o casamento, as amizades, as festas porvir e as que já foram... falavamos sobre tudo o que os nossos sentimentos permitia-nos vivenciar... Hoje porém, nos restringimos ao telefone apenas... "matamos" as saudades uma da outra, quando ouvimos o som da voz, quando sofremos ou nos alegramos com as notícias...
Os cafés de hoje, se tornaram um misto de conversas do cotidiano, com o noticiário dos acontecimentos da cidade (adoro essas coisas, rs)... as poucas oportunidades que tenho de tomar uma boa xícara de café com alguém, são regadas de histórias sobre os personagens mais memoráveis e ilustres da cidade... em que fico sabendo quem é quem, quem faz o que, onde fica tal coisa, o que fulano fez e por ai vai... é divertido (às vezes me sinto um personagem de novela do interior) e ao mesmo tempo, é instrutivo... são através dessas informações, que consigo descobrir onde comprar tal coisa, onde encontrar outras, com quem falar sobre esse ou aquele assunto...
Os costumes daqui são diferentes de onde venho... isso é totalmente natural... afinal, São Paulo é uma cidade enorme, por vezes impessoal e sem tempo para amenidades da vida corriqueira... aqui não... a prosa rola solta, as conversas são sobre a vida mesmo, desde as mais pequenas tais como, saber onde se compra um camarão bem fresco e barato, ou para divulgar sobre um bingo de coisas para o lar... até discussões filosóficas nos saraus do Museu Nacional do Mar...
Cada boa xícara de café, tem sua história acompanhando... tem o seu lado sentimental junto... de um lado, aquece e conforta o paladar... por um outro, aquece a alma e conforta o espírito...
Não importa o lugar, não importa o motivo, não importa como... temos que prestar atenção também no caminho que a fumacinha da xícara aquecida percorre... é para lá, às vezes próxima do corpo, às vezes próxima do espírito, que o nosso sentido caminha junto...
